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“Está atuando quase como inimigo”, diz Regina Sousa sobre Ciro

A vice-governadora comentou sobre o rompimento do Progressistas do senador Ciro Nogueira com o PT e a administração de Wellington Dias.

Na última sexta-feira, 11 de setembro, foi realizada a convenção partidária do PT para as eleições municipais em Teresina. No evento, estiveram presentes diversas lideranças da sigla, como o governador Wellington Dias e a vice-governadora Regina Sousa.

Em entrevista ao Viagora, Regina Sousa afirmou que o PT irá trabalhar unido pela eleição de Fábio Novo, candidato da legenda à Prefeitura de Teresina.

“Nós vamos trabalhar para isso. Uma campanha é uma trajetória. O Fábio vem trabalhando em uma pré-campanha, olhando para a cidade, andando nas periferias, conhecendo bem as necessidades das periferias que é uma questão muito séria em Teresina. Teresina tem um miolo de cidade rica, grande, mas tem uma periferia muito pobre, então tem que ter esse olhar para os mais pobres. Acho que é uma inversão de prioridades. Tudo bem, já cuidou dos mais ricos, agora tem que cuidar das periferias, onde está o clamor do povo. E isso ele está fazendo na pré-campanha, descobrindo os talentos, as possibilidades de cada região, e na campanha ele vai poder mostrar isso muito bem e a gente pode ter surpresas, porque ele é o novo nessa história”, disse.

  • Foto: ViagoraVice-governadora Regina Sousa (PT)Vice-governadora Regina Sousa (PT).

A vice-governadora explicou que a campanha deste ano será atípica e que o partido terá que enfrentar os desafios impostos pela pandemia do coronavírus.

“É uma eleição atípica. Antes, isso aqui estaria cheio de gente, de bandeiras, de tudo, agora é essa tristeza toda, mas infelizmente a pandemia não permite e nós temos que respeitar os protocolos. A movimentação vai ser essa de estar andando nas casas, não vai poder aglomerar, acredito que não vai ter aquelas caminhadas de misturar o suor, os abraços não vai ter, as caminhadas que a gente estava acostumado no final a festejar. Acredito que é uma nova maneira de fazer campanha, a gente vai ter que reinventar e quem souber melhor usar os recursos, o telefone, o WhatsApp também, pode ser uma coisa boa”, declarou.

Regina Sousa comentou ainda sobre o rompimento do senador Ciro Nogueira e do Progressistas com o PT e a administração de Wellington Dias.

“Foi natural. Desde o primeiro momento ele disse que ia ser candidato a governador e a gente tem que respeitar os caminhos e os desejos de cada partido. Agora, não precisava sair da forma que foi, a forma que ele está atuando, quase como um inimigo, é que não é bom. Mas romper é natural, cada partido tem o direito de seguir o seu caminho”, completou.

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