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Vigilância Sanitária orienta sobre reabertura de atividades em Teresina

De acordo com a gerente de Vigilância Sanitária da FMS, mesmo com a retomada de novos setores, as pessoas devem priorizar os serviços online e de delivery, evitando sair de casa.

A Prefeitura de Teresina, por meio da Fundação Municipal de Saúde (FMS) e da Vigilância Sanitária, informou que foi elaborado em parceira com o Estado e a União um protocolo baseado na necessidade de cada setor que irá garantir a segurança do processo de reabertura que será iniciado nesta segunda-feira (27).

De acordo com a gerente de Vigilância Sanitária da FMS, Jeanyne Seba, mesmo com a retomada de alguns setores nessa Fase 2 de reabertura em Teresina, as pessoas devem priorizar os serviços online e de delivery, evitando sair de casa sem necessidade.

“Ainda não chegou o momento de ir à rua simplesmente para passear. Evitar aglomerações é um dos pontos estratégicos que todos devem adotar para combater o perigo de se contaminar com Covid. Essa retomada só terá sucesso se todos os envolvidos se comprometerem a seguir as regras determinadas nos protocolos. Se todos estivermos comprometidos, a nossa retomada será segura”, relata a gerente.

  • Foto: Luis Marcos/ ViagoraLojas FechadasLojas Fechadas

A gerente de Vigilância Sanitária da FMS lembra ainda que o protocolo estabelecido pela Prefeitura de Teresina e as autoridade de Saúde determinam mudanças na organização das jornadas de trabalho.

“Pessoas dos grupos de risco devem continuar em casa realizando home office; os horários de trabalho e de almoços ou lanches devem ser flexibilizados para reduzir a proximidade entre os trabalhadores; reuniões devem ser feitas de preferência por videoconferência e deve ser realizado um trabalho de orientação sobre a Covid-19, tanto de trabalhadores como clientes”, reforça Jeanyne.

Com base nos protocolos, no caso comércio varejista, é orientado que as empresas devem dar preferência às vendas online, por delivery ou drive-thru. Aglomerações devem ser evitadas, e evitando que os clientes fiquem muito tempo nos estabelecimentos. O contato entre funcionário e cliente deve ser reduzido, com a instalação de barreiras e fitas de isolamento em frente aos balcões. As superfícies devem ser higienizadas constantemente, bem como os depósitos de mercadorias; e os clientes devem ser orientados a manipular o mínimo possível os produtos a serem adquiridos.

Já para as atividades religiosas, o protocolo comtempla as rotinas específicas das principais religiões praticadas na capital e adaptar às medidas de segurança. Nestes locais, deve haver redução de participantes a 30% da lotação máxima, uso obrigatório de máscara por fiéis, celebrantes e coros ou músicos. Deve ser garantido o distanciamento de dois metros entre as pessoas, com marcação e bloqueio de cadeiras se necessário. Se possível, deve ser dada preferência a atividades ao ar livre, assim como a manutenção das transmissões online. Crianças de até 12 anos não devem participar, assim como pessoas dos grupos de risco. As instituições foram orientadas ainda a manter pias e álcool em gel 70% disponíveis para a população, além de formar grupos encarregados de disseminar as informações entre os frequentadores.

Conforme o protocolo, as atividades ao ar livre só devem ser individual, respeitando o distanciamento. As pessoas devem correr ou caminhar respeitando o distanciamento de 2 metros, evitar compartilhar objetos ou tocar as mãos diretamente no solo, além de sempre usar máscara e manter os cabelos presos. No ciclismo, deve ser mantida uma distância de 20 metros entre cada praticante.

Ainda segundo a gerente de Vigilância Sanitária da FMS, os demais setores desta primeira etapa da fase 2 devem seguir o protocolo geral, elaborado pelos órgãos municipal, estadual e União.

 “As empresas devem reforçar as medidas de higienização, colocação de pias para lavagem das mãos, disponibilizando álcool 70% e mantendo a ventilação do local para que haja circulação de ar. Além disso, o uso correto da máscara deve ser constante, com trocas sempre que ela estiver úmida”, explica Jeanyne.

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